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O que é Disfunção Erétil?
A medicina entende que o conceito atual de disfunção erétil é a dificuldade em obter ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual saudável. A disfunção erétil também pode ser chamada de impotência sexual. Mas é importante diferenciar um problema ocasional de um problema persistente e que pode precisar de tratamento.
Alguns homens podem ter alguma dificuldade de ereção esporádica, associada a alguma causa específica – por exemplo: abuso de álcool, cansaço acima do normal ou falta de desejo pela parceira – e que pode não ser um problema sério.
No entanto, preste atenção a alguns sinais de alarme:
- Essa dificuldade vem acontecendo com frequência nos últimos meses.
- Você está ficando preocupado e com medo toda vez que vai ter relação.
- Você não consegue mais ter a mesma confiança no seu desempenho.
- Você está evitando a parceira em algumas oportunidades.
- Você está pensando em tomar ou já tomou algum estimulante sexual, por exemplo, o "azulzinho".
Se algum desses sinais está acontecendo com você, saiba que é importante fazer uma avaliação médica especializada. Ao conversar com um médico experiente, você vai poder tirar todas as suas dúvidas e ter um diagnóstico mais preciso.
Não tenha vergonha de agendar uma consulta médica, pois os médicos sabem o quanto é difícil para o paciente falar sobre esse assunto com outras pessoas, eles sabem como você se sente e farão o melhor possível para você se sentir seguro e confortável durante todo o atendimento.
Lembre-se que o sexo é importante pra manter o seu relacionamento saudável. E a confiança é fundamental pro homem ter um bom desempenho. É a dificuldade em conseguir ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.
O que é a ereção e como ela acontece?
É importante lembrar que a ereção depende de estímulos e não é um processo automático. Não basta o homem querer ter ereção para a “mágica” acontecer.
A ereção começa no cérebro. Imaginar uma mulher, vê-la, ouvir a sua voz, sentir o cheiro dela, tocá-la, sentir o seu beijo, todos esses estímulos chegam ao cérebro e fazem com que ele envie mensagens químicas através dos nervos para os vasos sanguíneos do pênis e provocam o relaxamento das artérias, que assim aumentam de calibre e aumentam o fluxo sanguíneo para dentro dos corpos cavernosos do pênis. Ao mesmo tempo, as veias vão sendo comprimidas e impedindo que o fluxo sanguíneo reflua para o organismo. Dessa forma, o pênis se expande completamente até ficar totalmente ereto e rígido. Nesse momento, o pênis está pronto para a penetração e se mantém assim até o momento do orgasmo. Somente após a ejaculação é que a ereção começa a diminuir e o pênis volta a ficar flácido.
Quantas pessoas sofrem de Disfunção Erétil (Impotência sexual) ?
A Disfunção Erétil é um problema de saúde muito comum. Pode ocorrer em homens de todas as idades, mas apresenta uma frequência maior em homens com mais de 40 anos de idade. Aproximadamente 52% dos homens com idade entre 40 e 70 anos têm ou já tiveram algum grau de disfunção erétil (leve, moderada ou grave). À medida que o homem envelhece, aumenta o seu risco de sofrer com problemas de ereção: aos 40 anos: 39% dos homens sofrem desse problema. E aos 70 anos: 67% dos homens têm essa disfunção.
Causas da Disfunção Erétil
Quais são as causas de disfunção erétil?
A excitação do homem é um processo complexo e que envolve o cérebro, as emoções, o sistema nervoso, músculos e vasos sanguíneos. A disfunção erétil pode ser causada por um problema em qualquer um desses tecidos. Além disso, estresse, ansiedade e alterações da saúde mental também podem causar ou piorar os sintomas de impotência.
Algumas vezes, existe uma combinação de causas físicas e psicológicas causando a disfunção erétil. Por exemplo, uma doença orgânica pode diminuir a resposta sexual podendo causar ansiedade de performance e, dessa forma, dificultando a manutenção da ereção e agravando o problema.
Sabe-se que 90% dos casos de Disfunção Erétil são causados por fatores físicos, orgânicos, ou seja, doenças. E a maioria deles está relacionada à má circulação, o que chamamos de insuficiência vascular. Somente 10% têm causa psicológica. Os problemas de circulação impedem que o pênis se encha de sangue de uma maneira saudável. Para que o homem consiga ter uma ereção normal, é necessário que a circulação esteja saudável e com um bom fluxo sanguíneo ativo. Mesmo pequenas diminuições no fluxo de sangue para o pênis já podem causar problemas significativos.
Causas físicas de disfunção erétil
Na maioria dos casos, a disfunção erétil é causada por problemas físicos, orgânicos. Entre as principais causas, podemos destacar:
- Doença cardíaca
- Arteriosclerose (entupimentos das artérias)
- Colesterol alto
- Hipertensão
- Diabetes
- Obesidade
- Síndrome metabólica — uma condição que envolve hipertensão arterial, obesidade abdominal, altos níveis de insulina e colesterol alto
- Doença de Parkinson
- Esclerose múltipla
- Doença de Peyronie — desenvolvimento de tecido cicatricial dentro do pênis
- Alguns medicamentos
- Tabagismo
- Abuso de álcool
- Abuso de drogas
- Doenças do sono
- Tratamentos para câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna
- Cirurgias ou acidentes envolvendo a área pélvica(bacia) ou a medula espinhal
Uma causa importante de disfunção erétil é quando o problema surge após a cirurgia da próstata. Estima-se que 50% dos pacientes submetidos a cirurgia de prostatectomia radical (retirada total da próstata) evoluam com disfunção erétil após a cirurgia. Geralmente a cirurgia está indicada em pacientes que tem diagnóstico de câncer de próstata (adenocarcinoma de próstata).
Causas psicológicas de disfunção erétil
O cérebro desempenha um papel importante no gatilho de ativação de uma série de eventos que provocam a ereção, pois tudo se inicia com a excitação sexual (desejo). Existem muitas coisas que podem interferir na excitação e causar ou piorar a disfunção erétil. Entre essas causas, temos:
- Depressão
- Ansiedade
- Outras alterações do estado mental
- Estresse
- Problemas de relacionamento devido a cobrança, dificuldade de comunicação e outros
Quais são os principais sinais e sintomas de disfunção erétil?
- Dificuldade para conseguir ou manter a ereção pelo menos 1 vez a cada quatro tentativas de relação sexual.
- Conseguir a ereção demora mais do que o normal.
- Conseguir a ereção se torna mais difícil em algumas posições sexuais.
- A ereção se torna mais fraca ou menos rígida.
- Manter a ereção é difícil e se torna um esforço grande.
- As ereções matinais e noturnas espontâneas se tornam menos frequentes e mais fracas.
- O orgasmo acontece mais rápido ou ocorre com uma ereção menos potente.
Tratamento da Disfunção Erétil
Diagnóstico e testes para disfunção erétil
Se você pensa que tem disfunção erétil, o primeiro passo é procurar o médico.
O homem precisa que muitas partes do corpo trabalhem corretamente e em conjunto – desde o cérebro e glândulas hormonais até vasos sanguíneos, nervos e tecidos internos do pênis – para conseguir ter e manter uma ereção normal. Por causa disso, a disfunção erétil pode ter muitas causas. Algumas dessas causas são físicas; outras são emocionais ou mentais.
As causas físicas de disfunção erétil geralmente são doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, colesterol e triglicerídeos altos. É comum que o paciente já tenha ciência desses problemas e esteja em tratamento. No entanto, não basta usar os medicamentos para baixar a pressão ou para controlar o diabetes. É necessário mudar os hábitos de vida e fazer um acompanhamento médico frequente e com exames para saber se as doenças estão bem controladas e fazer os ajustes necessários com o passar do tempo. Lesões nos nervos e nas artérias causadas por essas doenças, podem levar a sintomas graves de disfunção erétil. Falta de exercícios físicos, sedentarismo, consumo exagerado de álcool e cigarro são outras causas de disfunção erétil que precisam ser detalhadas para o médico durante a avaliação no consultório.
Em relação às causas mentais e emocionais, ansiedade, depressão e estresse devem ser consideradas. Abordar os problemas no relacionamento também são importantes nessa fase diagnóstica.
Com tantas possíveis causas, o médico vai utilizar todas essas informações pra guiar o diagnóstico e os exames que podem ser necessários para auxiliá-lo. Para muitos homens, o exame físico e a história médica realizados por um médico experiente, podem ser suficientes para fazer o diagnóstico da disfunção erétil e recomendar o tratamento adequado.
Histórico médico e sexual
O seu médico precisa entender como a disfunção erétil afeta você, o seu relacionamento, e se existe alguma causa específica para o problema. Enquanto você fala sobre as cirurgias que já fez, medicamentos que usa, acidentes, hábitos de vida, o seu médico começa a entender como doenças e outros fatores podem ter causado a disfunção erétil. O diagnóstico é como um quebra-cabeça que vai o médico vai montando à medida que você vai dando as peças, nesse caso, as informações.
Conversando sobre a sua história sexual – seus relacionamentos, libido, performance – ele pode começar a diagnosticar se o problema é mais físico ou psicológico. Conte tudo para o seu médico, ele não vai conseguir montar o quebra-cabeça se faltar algum peça.
O tratamento - que varia desde mudanças nos hábitos de vida, passando por medicamentos e até cirurgia - dependendo grau da disfunção, do tempo de problema, das causas e do seu nível de saúde. O quanto antes o homem procura ajuda, maiores são as chances de evolução e recuperação, pois o diagnóstico será precoce e a indicação do tratamento também.
Existem vários graus de disfunção erétil. Em alguns casos, apenas a mudança de alguns hábitos de vida e melhora da saúde já pode ser suficientes para melhorar os sintomas.
Exame físico
Durante o exame físico, o médico fará uma avaliação completa do pênis e do testículo em busca de alterações ou sinais que podem indicar a causa da disfunção erétil. Existem doenças internas no pênis que podem levar a disfunção erétil. Uma delas se chama doença de Peyronie (Curvatura peniana), que é uma doença cicatricial que pode cursar com nódulos palpáveis no pênis.
O exame físico cuidadoso vai verificar se não existem nenhuma alteração anatômica no pênis e nos testículos, através da inspeção, palpação e teste da sensibilidade da glande (cabeça do pênis). Um médico experiente pode encontrar mesmo pequenas alterações no exame físico, que podem ser importantes para fechar o diagnóstico do seu caso.
Sensibilidade do pênis
Existem doenças podem alterar a sensibilidade do pênis e causar disfunção erétil. O Diabetes, por exemplo, causa a neuropatia diabética que pode causar perda da sensibilidade no pênis. É muito importante avaliar esses pacientes com muito cuidado e com profundidade.
A sensibilidade peniana (principalmente na cabeça do pênis) precisa estar íntegra para que o homem consiga sentir o contato do estímulo sexual durante a penetração e ter uma ereção adequada.
Ultrasom doppler
É uma das maneiras de checar o fluxo sanguíneo no pênis. Existem muitas doenças que podem causar problemas de circulação de sangue e consequentemente disfunção erétil no homem.
Diabetes, hipertensão, colesterol alto, obesidade, são algumas doenças que comprometem o fluxo sanguíneo para o pênis com o passar do tempo. Hábitos como ter uma vida sedentária, não ter uma alimentação saudável, fumar (ou estar exposto à fumaça de cigarro) e usar drogas ilícitas também podem causar comprometimento da circulação sanguínea e disfunção erétil.
Esse exame pode ser realizado com o estímulo farmacológico de vasodilatadores. Além de medir o fluxo sanguíneo de entrada e a capacidade de enchimento sanguíneo do pênis, também pode revelar dificuldade de retenção do fluxo sanguíneo interno no pênis durante a ereção.
Existem pacientes que apresentam uma alteração chamada ESCAPE VENOSO. Nesses casos o fluxo sanguíneo de entrada no pênis pode ser normal, mas o sistema venoso não consegue atuar eficientemente como mecanismo de válvula para represar e manter o pênis completamente cheio, rígido e ereto. É comum nesse tipo específico de disfunção, que o homem tenha uma dificuldade maior em algumas posições sexuais (por exemplo, deitado de costas) e que a ereção seja mais forte quando o paciente fica de pé.
Tratamento e Acompanhamento
A primeira coisa que o seu médico vai fazer é ter certeza de que você está tratando corretamente, e com bom controle, todas as doenças de fundo e hábitos que podem estar causando ou agravando a disfunção erétil. Dependendo da causa e da gravidade da sua disfunção erétil e das doenças de fundo, podem existir diferentes métodos de tratamento.
Geralmente, pacientes com menor tempo de duração da disfunção erétil (há menos de 1 ano), com boas condições de saúde e sem doenças de fundo, tem maiores possibilidades de atingir melhores evoluções com tratamentos menos invasivos e com melhor prognóstico
Existem pacientes que demoram mais tempo pra procurar ajuda, têm doenças mal controladas e já têm uma disfunção erétil num grau mais avançado. Nesses casos, a resposta do tratamento vai depender muito do comprometimento do paciente, do controle das doenças de base e do tempo de tratamento.
À medida que o tempo vai passando, a disfunção erétil pode se agravar e chegar num ponto em que não tenha mais possibilidade de tratamento clínico. Nesses casos, a última alternativa é a cirurgia pra colocação de uma prótese peniana.
Dúvidas frequentes:
E se eu tiver mais de 70 anos, ainda posso me tratar?
Existem pacientes com mais de 90 anos em tratamento. Isso não é impeditivo.
A expectativa de vida do homem está cada vez maior. Muitos homens trabalham durante a vida inteira e quando se aposentam e têm a chance de aproveitar, de viajar, descansar, não conseguem aproveitar plenamente e realizar todos os seus desejos devido à disfunção erétil. Existem muitos homens na terceira idade e que estão solteiros ou viúvos e que querem e podem ter um relacionamento completo. O mais importante é ter a atitude de encarar o problema e procurar ajuda. A medicina hoje dispõe de recursos para tratar a maioria dos homens. O homem tem uma fisiologia diferente da mulher, que costuma perder bastante libido após a menopausa. O nosso envelhecimento é mais gradativo na parte hormonal e geralmente não perdemos o desejo e a vontade de ter relação e de satisfazer a mulher.
Eu não consigo ter relação há muitos anos, será que ainda posso tratar?
Existem homens sem ereção há mais de 5 anos e que respondem bem ao tratamento. No entanto, só é possível saber o grau do seu problema através de uma avaliação médica completa. A resposta do tratamento muitas vezes depende mais do comprometimento do paciente e da adesão ao tratamento do que de outros fatores. Hoje em dia a medicina consegue tratar muito melhor a disfunção erétil do que há 20 anos atrás.
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