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Existe cirurgia para tratamento de ejaculação precoce?

A ejaculação precoce é uma das disfunções sexuais mais comuns no homem e a sua definição mais moderna é a dificuldade em controlar a ejaculação tempo suficiente para a mulher alcançar o orgasmo, durante a penetração. Existem algumas causas que podem levar a ejaculação precoce e que podem ser diagnosticadas durante a consulta médica.

Devido aos avanços da medicina sexual que ocorreram nos últimos anos, hoje é possível entender muito melhor as causas e os diferentes graus de ejaculação precoce ou rápida. E quanto mais a medicina estuda e entende melhor todos os mecanismos que ajem no complexo sistema do controle ejaculatório, mais precisos tendem a ser os diagnósticos e melhores os resultados dos tratamentos dos pacientes.

Hoje a grande maioria dos pacientes com diagnóstico de ejaculação precoce têm uma boa resposta terapêutica com tratamento clínico, sem cirurgia. Não existe uma cirurgia específica que seja indicada para pacientes que sofrem de ejaculação rápida. Na maioria das vezes, é possível melhorar o controle ejaculatório através de tratamento e acompanhamento médico sem métodos invasivos.

Basicamente existem 2 tipos principais de ejaculação precoce: a ejaculação precoce primária e a secundária. A ejaculação precoce primária é o tipo mais comum e acontece quando o paciente nunca desenvolveu um controle plena da ejaculação e sofre com o problema desde o início da vida sexual. Já a ejaculação precoce secundária acontece com o paciente que tinha um bom controle ejaculatório e começou a perder esse controle nos últimos tempos. Ela pode estar relacionada à disfunção erétil.

De qualquer forma, através de uma avaliação criteriosa de um médico experiente a partir da história clínica, exame físico é muito importante na fase inicial do diagnóstico. O tratamento cirúrgico não é indicado para o tratamento da ejaculação precoce.

Existem pacientes que apresentem ejaculação precoce e fimose (que é quando a cabeça do pênis não consegue sair pra fora da pele que a recobre). Nesse caso, a cirurgia de postectomia está indicada para permitir a exposição da cabeça do pênis (chamada de glande), mas não é indicada para tratar e ejaculação precoce e muitos estudos mostram que a cirurgia tem pouco ou nenhum resultado na melhora do controle ejaculatório do paciente.

Mais importante do que se preocupar com o tipo de tratamento, é procurar a ajuda de médicos experientes e que possam fazer um diagnóstico preciso, definir se o problema é psicológico ou orgânico, e indicar o melhor tratamento – dependendo do tipo, do grau e da extensão da ejaculação precoce. Também é importante diagnosticar ou excluir outras disfunções sexuais associadas. O tratamento e acompanhamento especializados podem ajudar de uma maneira definitiva o paciente a desenvolver o controle ejaculatório e superar o problema.

 



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